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Revolução Mongol de 1911

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A Revolução Mongol de 1911 (ou Revolução de Libertação Nacional da Mongólia) ocorreu quando a região da Mongólia Exterior declarou sua independência da dinastia Qing Manchu durante a Revolução Xinhai. [1] Uma combinação de fatores, incluindo as dificuldades econômicas e falta de resistência ao imperialismo ocidental levou muitos na China ao descontentamento com o governo Qing. Quando um novo programa para colonizar a Mongólia com chineses han e assimilar os nativos foi revelado, isso foi recebido com resistência que resultou em uma separação relativamente pacifica do Império Qing. Muitos comandantes Barga e da Mongólia do Sul auxiliaram na revolução e se tornaram os líderes da revolução.

Papel da Rússia

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O papel dos russos nesta revolução (e mais tarde na revolução de 1921) tem sido controverso. Historiadores chineses, especialmente, têm muitas vezes explicado os acontecimentos de 1911 como o produto de "provocações e manipulações czaristas". Esta conclusão contradiz, porém com materiais arquivados da Rússia e Mongólia. O movimento pela independência na Mongólia Exterior foi, em grande medida, uma reação às novas políticas dos Qing destinadas a assimilar os mongóis por chineses han. O governo imperial russo preferiria ver a Mongólia Exterior como um Estado tampão contra as influências chinesas e japonesas nas fronteiras russas na Sibéria, um estado dependente ou autonomo da China. A revolução também refletiu um crescente sentimento de nacionalismo por parte dos mongóis, [2] e seu desejo de formar um Estado-nação, forças políticas e sociais que estavam em ação na China naquela época também. [3]

Referências

  1. Mongolia’s National Revolution of 1911 and the last emperor of Mongolia - VIII Bogdo Jetsundamba Khutukhtu
  2. On the establishment of the Jebtsundamba Khutuktu, letters were sent to the Inner Mongols, the Barguts, the Oirats of western Mongolia, the Tannu Uriankhai inviting them to join in athe all-Mongolian state. Ewing, p. 116.
  3. Ewing, pp. 117-18.

Ligações externas

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